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À espera de um diálogo aberto
16/12/2014
Por: Editada por Jose
Acreditamos que neste novo mandato, teremos a oportunidade de debater com ela os grandes problemas dos trabalhadores, por meio da retomada de negociações permanentes sobre a pauta trabalhista.
Os dirigentes das Centrais Sindicais definiram como prioridades da agenda trabalhista a manutenção do processo de valorização do salário mínimo, com reajustes anuais, correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, o fim do Fator Previdenciário e a derrubada do projeto de lei que amplia a terceirização.
Além disso, defendemos a regulamentação da Convenção 151 e a ratificação da Convenção 158, ambas da OIT. Não abrimos mão da definição de uma política que valorize as aposentadorias e que introduza a redução da jornada de trabalho, entre outros temas.
No plano geral, não abrimos mão de nossas propostas aprovadas na Conclat, em 2010, que apontam para a necessidade de se elaborar um projeto nacional de desenvolvimento com soberania, democracia, valorização do trabalho e distribuição de renda — e que inclua um novo modelo industrial para reerguer nossas empresas.
Ainda nas negociações com o governo, no próximo ano, vamos debater quais medidas a equipe econômica pretende implementar para aumentar a arrecadação, reduzir as despesas e diminuir a inflação. Já deixamos claro para o governo que não vamos aceitar que medidas impostas para arrumar a casa prejudiquem os trabalhadores, mediante o corte e redução de direitos trabalhistas, sociais e sindicais".
Miguel Torres
Presidente da CNTM e da Força Sindical
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